NÃO CONSIGO…
A ti, a minha mais adorada borboleta, flor princesa imensa, mais profundo amor, maior Amiga, porque vales todas as batalhas nas quais me possa envolver por ti
NÃO CONSIGO…
(poema triste por não ter o teu eco…)
Esse muro de silêncio
Penetrar
Que tenho horror
Que se possa eternizar
Comunicar contigo
Faço os impossíveis
Poemas de encantar
Mas esse
Teu denso mutismo
Não consigo quebrar
Saber como estás
Como tens passado
São desejos poucos
Que não consigo
Ver concretizados
Porque gosto de ti
Sou teu amigo
E nem sequer sei
O que se passa
Nesse teu abrigo
Por onde foste
Por onde te escondeste
Ao qual só consigo
Fazer chegar
Parte das minhas palavras
E imenso sentimento
Que quase de uma forma
Subliminar
Sei a ti chegar
E agradar…
E eu ainda
Tenho
Tantas coisas
Para te dar
Das minhas viagens
Externas
E internas
Mas não sei…
Se tal
De alguma coisa vai adiantar
Pois esta ausência
De voz
Ou de notícias
Me está
Lentamente a matar
Quando o que desejava apenas
Era contigo
Da “antiga” maneira
Me voltar a dar…
Não consigo…