Tenho vivido do silêncio das palavras
Das reticências em parágrafos líricos
Da inescapável esperança em tudo...
Amanhã pelo sol que não nasceu
Pela primavera que ainda não floresceu...
Pelo inverno que ainda não congelou as emoções
Tenho vivido das sílabas carcomidas dos versos
Da paz intrínseca dos ventos...
Do suspiro da criança que acabara de nascer
Nessa nesga secreta encontro o bálsamo,
Capaz de rejuvenescer
E entrar no túnel do tempo... passeando pela infância,
Saltitando pela adolescência e tropeçando na fase adulta
Pelas pedras no meio do caminho poético
Que é crescer, envelhecer e visitar a morte dos instantes.
Olhar para os ponteiros agonizantes e sentir
Saudades das horas que jamais voltarão...
Saudades das pessoas que morrerão dentro
Da decepção diária e corrosiva da convivência
Tenho vivido muito em pouco espaço
Apertada como numa viagem relâmpago
Disputando o raio com a nuvem
E ganhando como prêmio a tempestade.
Das reticências em parágrafos líricos
Da inescapável esperança em tudo...
Amanhã pelo sol que não nasceu
Pela primavera que ainda não floresceu...
Pelo inverno que ainda não congelou as emoções
Tenho vivido das sílabas carcomidas dos versos
Da paz intrínseca dos ventos...
Do suspiro da criança que acabara de nascer
Nessa nesga secreta encontro o bálsamo,
Capaz de rejuvenescer
E entrar no túnel do tempo... passeando pela infância,
Saltitando pela adolescência e tropeçando na fase adulta
Pelas pedras no meio do caminho poético
Que é crescer, envelhecer e visitar a morte dos instantes.
Olhar para os ponteiros agonizantes e sentir
Saudades das horas que jamais voltarão...
Saudades das pessoas que morrerão dentro
Da decepção diária e corrosiva da convivência
Tenho vivido muito em pouco espaço
Apertada como numa viagem relâmpago
Disputando o raio com a nuvem
E ganhando como prêmio a tempestade.