Desespero

Sempre soube que algo estava errado

Não me continha, desespero!

Admitir sua falta já o fiz

Continuo inconsolável aqui

Quando li sua última carta

Faltou-me a pulsação

Ainda estou sem entender

Tamanha falta de consideração

Devias estar me consolando

Poderias estar comigo

Estaria muito te amando

Não tenho amor nem amigo

O meu relógio não para

E nem devia

Porque o tempo, não acabará

esta agonia

Sinto a cada lágrima

No ranger dos dentes

A cada suspiro

A cada lembrança

Que você me ama

Mas fico desesperado

Amar não é garantia de presença.

01/08/2010

Aldo Raine
Enviado por Aldo Raine em 07/08/2010
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