Enxurrada
A água fustiga os vidros da janela,
Ao longe o ecoar da trovoada,
A rua ilumina-se tornando-a mais bela…
Embora nela corra grande enxurrada…
Na noite sucedem-se os relâmpagos…
Iluminando a planície com seus clarões
A chuva vai alagando os campos,
Na aldeia surgem agora inundações!
O homem que dorme na cabana…
Já não sente o corpo molhado!
A lama já entrou na choupana…
O homem cada vez mais encharcado,
Sobe para a velha carripana…
Para não ficar mais ensopado!