World Trade Center.

O rosto dentro do rosto

Precipitava o tempo

Num caminho difícil

A agonia quebrava o silêncio

E o medo desbravava a razão.

Muitos corpos mutilados

O peso do concreto desfeito

Na explosão bruta, aterrorizante

Onde quadrante do inferno

Instalara-se abruptamente

Ceifando vidas inocentes.

Dois aviões sem liberdade

Nos corpos estáticos do imperialismo

Houve falta de diálogo

Na concepção para a vida

Nitroglicerinado de poder.

Consumação final

Mais de 2000* mil mortos

O mundo agora é outro

Quando a esperança abalada poderá vingar?

Pois os seus frutos

Terão que ser, a liberdade.

11 de setembro de 2001

Em New York

O mundo

Viveu a morte.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 17/09/2006
Reeditado em 17/09/2006
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