World Trade Center.
O rosto dentro do rosto
Precipitava o tempo
Num caminho difícil
A agonia quebrava o silêncio
E o medo desbravava a razão.
Muitos corpos mutilados
O peso do concreto desfeito
Na explosão bruta, aterrorizante
Onde quadrante do inferno
Instalara-se abruptamente
Ceifando vidas inocentes.
Dois aviões sem liberdade
Nos corpos estáticos do imperialismo
Houve falta de diálogo
Na concepção para a vida
Nitroglicerinado de poder.
Consumação final
Mais de 2000* mil mortos
O mundo agora é outro
Quando a esperança abalada poderá vingar?
Pois os seus frutos
Terão que ser, a liberdade.
11 de setembro de 2001
Em New York
O mundo
Viveu a morte.