LADRÃO DE GALINHAS
(Hull de La Fuente)
O ladrão pé de chinelo
que não passa do quintal
Chega mesmo a ser singelo
seu modo operacional.
Rouba mesmo pra comer
Junto com a filharada,
Não mata e nem quer morrer
Leva uma vida assustada.
É o ladrão que a polícia
tem prazer em espancar
Com requintes de sevícia
Por não ter o que tomar.
Mas com o ladrão de milhões
Da polícia ao juiz,
O produto em divisões
Faz todos muito feliz..
Pobre ladrão de galinha
O perdão nunca terá
De mente tão pobrezinha
Não conte com alvará.
Obrigada.
Hull
Querido Pedrinho, obrigada por sua participação, eu acredito nesta sua história, quem rouba pra comer sofre nas mãos da polícia.
Há cinquenta anos acontecido
Um fato ficou bem marcado
Houvi um grande alarido
Um Jeep da polícia parado
Na traseira um homem moreno
Um conhecido,Zé Pequeno
Com galinhas do seu lado!
Com duas ruas, o lugarejo
Nele,o pobre desfilando
Nas galinhas dando beijo
Com voz trêmula,gritando:
Eu sou ladrão de galinha
Vejam nessa cara minha
Por isso,estou apanhando!
Pedrinho Goltara
Querido amigo Miguel Jacó, é uma prazer ter seus versos aqui em minha página. Um grande abraço,
Hull
Quando falo de justiça,
Minha voz fica embargada,
Nunca vi tanta malicia,
Nesta gente desalmada,
Ao ladrão pé de chinelo,
Conduzem ao cemitério,
Depois de tantas porradas.
Mas o colarinho branco,
A este o tratamento é vip,
Depois que pega propina,
Fazem ate piqueniques,
Cadeia de modo algum,
Pega gente desta estirpe,
Coisa de pessoa chique.
Miguel Jacó
(Hull de La Fuente)
O ladrão pé de chinelo
que não passa do quintal
Chega mesmo a ser singelo
seu modo operacional.
Rouba mesmo pra comer
Junto com a filharada,
Não mata e nem quer morrer
Leva uma vida assustada.
É o ladrão que a polícia
tem prazer em espancar
Com requintes de sevícia
Por não ter o que tomar.
Mas com o ladrão de milhões
Da polícia ao juiz,
O produto em divisões
Faz todos muito feliz..
Pobre ladrão de galinha
O perdão nunca terá
De mente tão pobrezinha
Não conte com alvará.
Maninha, boa tarde!
Vim deixar estes versos.
Beijos
(Milla)
LADRÃO DE GRAVATA
O coitado que roubou
A galinha do vizinho
Por este crime, pagou,
Em uma cela, sozinho.
Roubou porque tinha fome
E os seus filhos, também.
A miséria lhe consome
Não tem nada, nem ninguém!
O infeliz, na miséria,
Que a vida lhe deu por sorte.
Tomou a decisão séria
- Ou era isso, ou a morte!
No entanto, o ladrão,
De paletó e gravata.
Desfila com seu carrão
E comenta a bravata.
Quando chega a eleição
Quer ser de novo, eleito.
Engana a multidão
Que o elege – bem feito!
(Milla Pereira)
Obrigada.
Hull
Querido Pedrinho, obrigada por sua participação, eu acredito nesta sua história, quem rouba pra comer sofre nas mãos da polícia.
Há cinquenta anos acontecido
Um fato ficou bem marcado
Houvi um grande alarido
Um Jeep da polícia parado
Na traseira um homem moreno
Um conhecido,Zé Pequeno
Com galinhas do seu lado!
Com duas ruas, o lugarejo
Nele,o pobre desfilando
Nas galinhas dando beijo
Com voz trêmula,gritando:
Eu sou ladrão de galinha
Vejam nessa cara minha
Por isso,estou apanhando!
Pedrinho Goltara
Querido amigo Miguel Jacó, é uma prazer ter seus versos aqui em minha página. Um grande abraço,
Hull
Quando falo de justiça,
Minha voz fica embargada,
Nunca vi tanta malicia,
Nesta gente desalmada,
Ao ladrão pé de chinelo,
Conduzem ao cemitério,
Depois de tantas porradas.
Mas o colarinho branco,
A este o tratamento é vip,
Depois que pega propina,
Fazem ate piqueniques,
Cadeia de modo algum,
Pega gente desta estirpe,
Coisa de pessoa chique.
Miguel Jacó