DESPEDIDA
É quando arde a hora da partida
quando a dor da ausência precipita
futuras amarguras inundadas
e a lembrança com faca afiada
desenha em minha alma abatida
as fotos de tantos sonhos-dias
É quando reverbera a despedida
quando a fé do nunca se acaba
pedaços, objetos gritam em uníssono
o nome do passageiro ausente
ecoando indecente pela mente
É neste exato átimo
neste derradeiro ato
que o amor adormecido
ruge como um urso aturdido
e busca incessantemente
algum alimento,
que sacie o abandono
e traga a paz
e traga atroz
o tempo atrás
É quando arde a hora da partida
quando a dor da ausência precipita
futuras amarguras inundadas
e a lembrança com faca afiada
desenha em minha alma abatida
as fotos de tantos sonhos-dias
É quando reverbera a despedida
quando a fé do nunca se acaba
pedaços, objetos gritam em uníssono
o nome do passageiro ausente
ecoando indecente pela mente
É neste exato átimo
neste derradeiro ato
que o amor adormecido
ruge como um urso aturdido
e busca incessantemente
algum alimento,
que sacie o abandono
e traga a paz
e traga atroz
o tempo atrás