No Final


O adeus é sempre sofrido, banal

Eu te olho e você me vê

Mas, ninguém de nós fala nada

Seguimos pela mesma estrada

Em silêncio absoluto

Quase mortal

 

Ainda posso professar

Pelo pulsar  dos meus dias,

Alumiando em entrelinhas

Dos sonhos,  os resquícios

Ensejos de não se apagar

 

E passo

...

Sobressalente vago

Trago para perto

Um pouco do firmamento

Buscando estrelas adentro,

Um alento alternativo

Sugestos versos para cantar

Esse padecer ameno

Breve espaço

Tempo pequeno

Em que me guardou

...


Quando fase crescente de lua
Na claridade 
Do teu olhar




       


        *** imagens google***
AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 28/07/2010
Reeditado em 23/11/2010
Código do texto: T2405376
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