POBRE MULHER.
Semblante abatido,
Entristecido,
Pele enrugada.
Pobre mulher,
Regada em fé,
Chorando as mágoas.
Nos ombros a dor,
Tanto labor,
Da triste vida.
Corpo cansado,
Dos fortes fardos,
Por tantas lidas.
Nas trêmulas mãos,
À profissão,
De longos anos.
Que o mestre tempo,
Sem detrimento,
Percorre insano.
Numa cadeira,
De fina esteira,
Velha anciã.
Sobre a cabeça,
Camada espessa,
De branca lã.
Que a vida dura,
Em amarguras,
Lhes fez passar.
Tem seus conselhos,
Olhos vermelhos,
Triste a chorar.
Anos de glorias,
Restam memórias,
De quando jovem.
O que lhes resta,
Tristes arestas,
Que nos comovem.
Os lindos sonhos,
De anos risonhos,
Ficou pra trás.
Restando apenas,
Em vagas senas,
Morrer em paz.
28/07/2010.
Semblante abatido,
Entristecido,
Pele enrugada.
Pobre mulher,
Regada em fé,
Chorando as mágoas.
Nos ombros a dor,
Tanto labor,
Da triste vida.
Corpo cansado,
Dos fortes fardos,
Por tantas lidas.
Nas trêmulas mãos,
À profissão,
De longos anos.
Que o mestre tempo,
Sem detrimento,
Percorre insano.
Numa cadeira,
De fina esteira,
Velha anciã.
Sobre a cabeça,
Camada espessa,
De branca lã.
Que a vida dura,
Em amarguras,
Lhes fez passar.
Tem seus conselhos,
Olhos vermelhos,
Triste a chorar.
Anos de glorias,
Restam memórias,
De quando jovem.
O que lhes resta,
Tristes arestas,
Que nos comovem.
Os lindos sonhos,
De anos risonhos,
Ficou pra trás.
Restando apenas,
Em vagas senas,
Morrer em paz.
28/07/2010.