Sonho Sonhado!
Um dia hei de saber, pôr meus versos no papel,
andar igual menestrel, deixando marcas no caminho!
Em couro ou pergaminho, tecerei o meu cordel,
de amargo doce ou fel, deixando de ser sozinho.
Enquanto penso na obra, que ora nasce assim,
espero que embora breve, não seja no todo ruim,
já que sai d'um coração, descrito em folhetim,
já que o tempo não para, conspirando contra mim.
Consumado tal propósito, sinto minh'alma acalmada,
pois, trago em minhas lembranças, tudo aquilo que passei.
Mas, nasci para o trabalho e um dia descansarei.
Assim espero que sejam, os meus dias no porvir,
Para que o sonho que a mente almeja
e que o coração deseja, não me deixe desistir!
p/ Carlos Soares (meu 1º Soneto)