Choro, choro porque em mim, dentro de mim, habita uma vida.
Vida sofrida, que mesmo com tantos dissabores.
Mesmo com tantas desgraças já ocorridas.
Grita, grita pra ter vida.
Meu interior vez em quando, respira frágil, frágil pior que vidro.
Cuja alma se encontra árida, retraída.
Minha mente vaga nos andarilhos de um senhor chamado passado.
Implorando fazer teatro, nas cortinas de um menino chamado presente.
Aonde o todo poderoso é o tempo, o tempo.
Quero me aconchegar em algum lugar.
Ando com espírito ébrio de tanta imobilidade.