Tempo Perdido
Que o improvável permaneça em minhas mãos
Que a distância não esteja entre nós
Que os versos não se percam no caminho surdo
Como a pérola se refaz em meio à dor
Eu me entrego a ela seja pelo o que for
Respiro um segundo
Deixo o que já foi meu ir embora pela correnteza de minhas lágrimas
As folhas cairão, os nós se inclinarão
Serei um segundo em vão.
janeiro de 2010