PÁSSAROS DE MINHA VIDA...
Esqueci minhas mãos inquietas
Tornei o meu ser, um jogo de espera.
Dividi minha cabeça em pedaços de tristeza
Não mais escrevi!
Palavras em revoada
lançaram-me no poço profundo
da insensatez.
O que dizer aos que caminham?
Caminhei...caminhei
por entre dias e noites aflita e sem luz
Mas eis que desperto
para esse céu mesclado
como se meu íntimo o fizesse espelho,
resgatando a alma digna dos pássaros
que calmamente me sorriem e me beijam.
Eis-me aqui
como a luz difusa da aurora
tentando viver o que não vivi!