O Céu é o Limite, Mas os Infernos Não Têm Fim…
Na calma daquele seu silêncio ensurdecedor, o interdito.
Eram tantos os infernos perfilando o infernal conflito,
Que sua alma perdera o caminho do seu próprio céu,
Nos pesados liames, das trocas, para conservar o véu.
Algures o fogo ardia, mais e mais fundo a cada dia,
A andar, ia inconformada, pois a luz não lhe aparecia.
Debalde vislumbra ao longe um oásis onde na água pura
Se banharia e a sede arrefeceria, mas cura, não havia.
E no subnível sobreviveu as sombras consumindo toda luz...
Não queria mais viver, nem ceder ao que o corpo seduz,
Não queria nada sentir, nem ter cadinho de lembranças.
Sem ter o que fazer, perdera mais que sua esperança.
Mas numa alquimia de alianças, a poção mágica se desfez
A dor atroz se alojou nos pecados, ganhando mais altivez
E em cada nó que desfazia tentando aos poucos se libertar,
Sem saber nas teias se enredava para no seu inferno ficar.
Ibernise.
Barcelos, 17JUL2010.
Núcleo Temático Romântico.
Na calma daquele seu silêncio ensurdecedor, o interdito.
Eram tantos os infernos perfilando o infernal conflito,
Que sua alma perdera o caminho do seu próprio céu,
Nos pesados liames, das trocas, para conservar o véu.
Algures o fogo ardia, mais e mais fundo a cada dia,
A andar, ia inconformada, pois a luz não lhe aparecia.
Debalde vislumbra ao longe um oásis onde na água pura
Se banharia e a sede arrefeceria, mas cura, não havia.
E no subnível sobreviveu as sombras consumindo toda luz...
Não queria mais viver, nem ceder ao que o corpo seduz,
Não queria nada sentir, nem ter cadinho de lembranças.
Sem ter o que fazer, perdera mais que sua esperança.
Mas numa alquimia de alianças, a poção mágica se desfez
A dor atroz se alojou nos pecados, ganhando mais altivez
E em cada nó que desfazia tentando aos poucos se libertar,
Sem saber nas teias se enredava para no seu inferno ficar.
Ibernise.
Barcelos, 17JUL2010.
Núcleo Temático Romântico.