O Colecionador de Cicatrizes

Aos que a desprezam,

E olham feio,

Aos que a evitam a todo tempo

Não sabem ver na marca eterna

O lado bom de um vão momento.

Em meio aos cortes superados

Renasço em sonhos mutilados

Para chegar ao meu destino

De reintegrar os meus pedaços

Assim eu sigo em meio aos cacos

Nesses caminhos inexatos

Colecionando cicatrizes

Que são troféus do meu passado

E quando a dor bater a porta

Eu jogarei a chave fora

Para deixar entrar sem medo

O que nos mata e nos renova

Em cada marca uma história

Em cada história uma lição

Que faz de humanos imperfeitos

Profetas da superação

E já despido do orgulho

Rendo-me a nova condição

De acumular na carne fraca

O que é luz e escuridão.

Luan Emilio Faustino 24/06/09 18:33hs

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LUAN EMILIO FAUSTINO
Enviado por LUAN EMILIO FAUSTINO em 16/07/2010
Código do texto: T2381456
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