O Colecionador de Cicatrizes
Aos que a desprezam,
E olham feio,
Aos que a evitam a todo tempo
Não sabem ver na marca eterna
O lado bom de um vão momento.
Em meio aos cortes superados
Renasço em sonhos mutilados
Para chegar ao meu destino
De reintegrar os meus pedaços
Assim eu sigo em meio aos cacos
Nesses caminhos inexatos
Colecionando cicatrizes
Que são troféus do meu passado
E quando a dor bater a porta
Eu jogarei a chave fora
Para deixar entrar sem medo
O que nos mata e nos renova
Em cada marca uma história
Em cada história uma lição
Que faz de humanos imperfeitos
Profetas da superação
E já despido do orgulho
Rendo-me a nova condição
De acumular na carne fraca
O que é luz e escuridão.
Luan Emilio Faustino 24/06/09 18:33hs
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