Ventos da solidão, vieram como faca torturando minha casa.
Levantaram a poeira, que eu achava que jamais sairia do porão.
A devastação foi tanta que o uivo do lobo que ansiava me devorar
Se perdeu no espaço, foi abortado.
Não se ouvia nem mais os ecos ao meu redor.
A vingança foi a perda dos meus cincos sentidos,
Eles caíram no chão.
Se misturou com a poeira grossa e astuta
Que afligia o meu coração e me tirava a direção.
A rota certa virava piada, virava contramão.
A floresta da minha morada estava abandonada, exilada,
Sem direito a pedir revogação.
A cadeira velha que me levava ao passado cansou-se de mim.
Era inútil limpar-lhe a poeira, já estava sem eira nem beira.
Levantaram a poeira, que eu achava que jamais sairia do porão.
A devastação foi tanta que o uivo do lobo que ansiava me devorar
Se perdeu no espaço, foi abortado.
Não se ouvia nem mais os ecos ao meu redor.
A vingança foi a perda dos meus cincos sentidos,
Eles caíram no chão.
Se misturou com a poeira grossa e astuta
Que afligia o meu coração e me tirava a direção.
A rota certa virava piada, virava contramão.
A floresta da minha morada estava abandonada, exilada,
Sem direito a pedir revogação.
A cadeira velha que me levava ao passado cansou-se de mim.
Era inútil limpar-lhe a poeira, já estava sem eira nem beira.