Corvos carniceiros


Diários olhares desprezíveis,
à minha pessoa sempre presenteados
Cobrindo minha áurea de cinzas invisíveis
e deixando meu corpo com membros fatigados

Perseguido por corvos carniceiros,
será destino esta insana constatação?
E a amargura e o pranto jorrados nos travesseiros,
não são secados nem com uma boa oração

Vivo sem entender o mau agouro que me consome,
não são olhos, cabelos, mulher ou algo surreal
A inveja que me martiriza é de um emprego sem sal
o qual possuo não por luxúria, mas para matar a fome!


Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.

Obrigado,

Evandro Luis Mezadri