NOITE DENSA...

Podemos tocar a face escondida da Medusa.

Os sonhos já não existem mais...

Perpetuando a força dos que aqui ficaram,

Somos fortes, levantaremos nosso baluarte,

Intransponível muralha.

Ódio vira espanto, angustia aurora.

O luar assalta o quarto...

Voz embargada, choro incontido...

O sorriso extinto nos lábios ressequidos.

Bárbaros inglórios... espolio da alma.

Olhares diáfanos...

Beijos translúcidos.

Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 09/07/2010
Código do texto: T2367093
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