NOITE DENSA...
Podemos tocar a face escondida da Medusa.
Os sonhos já não existem mais...
Perpetuando a força dos que aqui ficaram,
Somos fortes, levantaremos nosso baluarte,
Intransponível muralha.
Ódio vira espanto, angustia aurora.
O luar assalta o quarto...
Voz embargada, choro incontido...
O sorriso extinto nos lábios ressequidos.
Bárbaros inglórios... espolio da alma.
Olhares diáfanos...
Beijos translúcidos.