SE EU NÃO ESTIVESSE TRISTE
Se eu não entristecesse assim com coisas que não entendo
E que nunca vou entender, hoje iria escrever só pra mim
Engavetar e nem mesmo ler pra não dizer que estou sofrendo.
Por isso que muitas vezes, talvez até seja
Melhor quando se é louco, totalmente insano!
Porque se não raciocinamos não sofremos...
E a vida apenas segue seu curso até que chegue a hora de partir.
Será? Creio que nem sei o que escrevo
Talvez nem devesse escrever hoje...
Mas preciso jogar para fora gritos com sabor de vômitos, de angustia
De medo, de raiva, de tristeza, de revolta por perceber
Um mundo tão desigual, tão terrivelmente ensangüentado,
Dolorido, desalmado, quando há tantos
Necessitando de amor, de paz de compreensão!
Ó Deus por que será que há tanta desumanidade
Em alguns seres que se dizem humanos?
Se desde que nos damos conta da vida
Dizem-nos sermos irmãos, feitos à imagem e semelhança
De quem dos permitiu estar aqui?
Perdão meu Deus, mas eu não consigo crer!
Como podemos ser filhos de um mesmo Deus, que a natureza criou
Gerados por seres que se dizem humanos,
Quando há neste mesmo mundo tanta falta de amor,
Tanta desesperança, incompreensão e desenganos!
Vou parar por aqui, só por hoje...
Brasília, 09/07/2010
Se eu não entristecesse assim com coisas que não entendo
E que nunca vou entender, hoje iria escrever só pra mim
Engavetar e nem mesmo ler pra não dizer que estou sofrendo.
Por isso que muitas vezes, talvez até seja
Melhor quando se é louco, totalmente insano!
Porque se não raciocinamos não sofremos...
E a vida apenas segue seu curso até que chegue a hora de partir.
Será? Creio que nem sei o que escrevo
Talvez nem devesse escrever hoje...
Mas preciso jogar para fora gritos com sabor de vômitos, de angustia
De medo, de raiva, de tristeza, de revolta por perceber
Um mundo tão desigual, tão terrivelmente ensangüentado,
Dolorido, desalmado, quando há tantos
Necessitando de amor, de paz de compreensão!
Ó Deus por que será que há tanta desumanidade
Em alguns seres que se dizem humanos?
Se desde que nos damos conta da vida
Dizem-nos sermos irmãos, feitos à imagem e semelhança
De quem dos permitiu estar aqui?
Perdão meu Deus, mas eu não consigo crer!
Como podemos ser filhos de um mesmo Deus, que a natureza criou
Gerados por seres que se dizem humanos,
Quando há neste mesmo mundo tanta falta de amor,
Tanta desesperança, incompreensão e desenganos!
Vou parar por aqui, só por hoje...
Brasília, 09/07/2010