Epitáfio

Adormecido reflexo dentro de mim

Permanece de olhos abertos a observar

Bizarras vozes que me chama

E mergulho no profundo eclipse

Na taça incontáveis lagrimas silentes

Colhidas pelos infinitos instantes

Para satisfazer as imagens famintas

De desertos reinos erguidos por mim

Antigos sonhos desfilam em passos mórbidos

Ao abismo de todas as memórias decadentes

E distante ressoas sorrisos delirantes

Diluído reflexo ao rio de correntes violentas

Ilusões inevitáveis de enganos e dúvidas

Esquecidas cenas tombadas em mim

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 08/09/2006
Reeditado em 13/09/2009
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