Epitáfio
Adormecido reflexo dentro de mim
Permanece de olhos abertos a observar
Bizarras vozes que me chama
E mergulho no profundo eclipse
Na taça incontáveis lagrimas silentes
Colhidas pelos infinitos instantes
Para satisfazer as imagens famintas
De desertos reinos erguidos por mim
Antigos sonhos desfilam em passos mórbidos
Ao abismo de todas as memórias decadentes
E distante ressoas sorrisos delirantes
Diluído reflexo ao rio de correntes violentas
Ilusões inevitáveis de enganos e dúvidas
Esquecidas cenas tombadas em mim