Orpheu

Orpheu

Sereno me mostro ao mundo

E tão cedo à súbita decepção me alcança

Mas cego deixe me guiar pela frágil emoção

Com a esperança de uma insinuante mudança

Inúteis caem às silenciosas lagrimas

Em velhas folhas de um incógnito pranto

A ferir sem piedade tão destinta pele

Como fogo impuro ao profano manto

Mesmo que eras rugem

Em mim o cansaço a desabar

Nada e ninguém impedirão de eu continuar

Longe a Prometida estás de mim!

Renunciá-la? Nunca!!! Só para poder em vão descansar

Irei buscá-la onde estiveres minha amada....

Chronos Sigdhara
Enviado por Chronos Sigdhara em 08/09/2006
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