Orpheu
Orpheu
Sereno me mostro ao mundo
E tão cedo à súbita decepção me alcança
Mas cego deixe me guiar pela frágil emoção
Com a esperança de uma insinuante mudança
Inúteis caem às silenciosas lagrimas
Em velhas folhas de um incógnito pranto
A ferir sem piedade tão destinta pele
Como fogo impuro ao profano manto
Mesmo que eras rugem
Em mim o cansaço a desabar
Nada e ninguém impedirão de eu continuar
Longe a Prometida estás de mim!
Renunciá-la? Nunca!!! Só para poder em vão descansar
Irei buscá-la onde estiveres minha amada....