Minhas lágrimas formam cachoeiras

Minhas lágrimas formam cachoeiras

Que caem formando três braços d’água

São tantas lágrimas verdadeiras

Da dor, sofrimento e mágoa

Minhas gotas de lágrimas são geladas

De um pranto que machuca meu peito

Deixa coração, mente e alma paralisadas

Não há de se viver de outro jeito

Quando anoitece converso com a lua

Na total solidão da noite

Ela me diz ser culpa sua

Essa tristeza que bate como açoite

Quando eu por fim adormeço

Em meus sonhos você aparece

Tudo regride a um só começo

Onde a felicidade não aparece

Finalizo esses versos meus

Com lágrimas ainda constantes

Talvez eu esteja dizendo adeus

A um amor que está distante

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Xande de Matos
Enviado por Xande de Matos em 01/07/2010
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