Minhas lágrimas formam cachoeiras
Minhas lágrimas formam cachoeiras
Que caem formando três braços d’água
São tantas lágrimas verdadeiras
Da dor, sofrimento e mágoa
Minhas gotas de lágrimas são geladas
De um pranto que machuca meu peito
Deixa coração, mente e alma paralisadas
Não há de se viver de outro jeito
Quando anoitece converso com a lua
Na total solidão da noite
Ela me diz ser culpa sua
Essa tristeza que bate como açoite
Quando eu por fim adormeço
Em meus sonhos você aparece
Tudo regride a um só começo
Onde a felicidade não aparece
Finalizo esses versos meus
Com lágrimas ainda constantes
Talvez eu esteja dizendo adeus
A um amor que está distante
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