Vítima do Desamor
A natureza é repleta de sensualidade,
Seus habitantes são recipientes de calor,
No instinto dos animais há eflúvios de amor
E na seara natural há o predomínio da solidariedade.
No espaço atmosférico reina a perfeição
E não há a existência de sentimentos daninhos,
A mão do homem é que a contamina com espinhos
E a detona com a insensível poluição.
Quando um rio chora suas desventuras,
Lágrimas divinas pranteiam o pecado humano
De configurar na hipocrisia o sensível e o profano...
Observando-se uma paisagem que pouco dura,
Alguns corações entristecem diante do dissabor
Que é perceber-se a mente do homem desvinculada do amor!