Quando?

Sou anjo nas asas do vento
Que voa pelo firmamento.
Vertem lágrimas nuvens cinza
No mundo ilusório e ranzinza.
 
Não tem compaixão a desgraça,
Toca, sem distinção, a massa.
É preciso prover o irmão,
Órfão de sorte e de afeição.
 
Deus, que é da tua misericórdia?
É castigo toda esta mixórdia?
Quando o arco-íris retornará
E felicidade trará?
 
Sol! Quando brilharás de novo
Para este tão sofrido povo,
Amenizando sua dor
P´ra vida poder recompor?
 




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