Amarga desventura

Quando se lembra sente doer

Posso imaginar o quanto é difícil

Superar, esquecer não vai dar

Agora será apenas a metade

Do que de fato poderia ser

A verdade nua e crua é dura

A dor é forte e arde, se insinua

Revela-se amarga desventura

O fel perdura parece não ter cura

Sozinha sem rumo na estrada

Magoada a caminho do nada

Se sente furtada ficou frustrada

Desesperada sem negar a dor

Que se habita em seus olhos

Quem te olha por dentro ainda

Te vê chorar, não dá para esconder a tristeza

O seu jeito denuncia o seu penar

Vai tentar viver um novo sonho

Quem sabe um novo alento em seu viver

Devolva o teu sorriso novamente

E cure de repente o teu sofrer

Sei que nessa altura a solidão em seu peito faz morada e te tortura, porém sinta Deus operar em você o milagre da cura, lute e vença com muita bravura. Receba com Amor meu carinho, desejo de paz e ternura.

Um forte e caloroso abraço

Ávela
Enviado por Ávela em 20/06/2010
Reeditado em 20/06/2010
Código do texto: T2331184
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