OLHANDO A LUA
Ela mora no aglomerado,
Bem no alto - perto do céu?
É diarista, dá um duro desgraçado,
Nos intervalos recolhe papel.
Ela é só mais uma mãe solteira
Três filhos, cada um de um genitor,
Ela sobe e desce a ladeira,
Multiplica o pão, inventa o amor.
Ela derrama um pranto escondido,
Sente o corpo cansado tremer,
Dentro do velho vestido,
Ela não consegue entender,
Por que tantos versos incompletos,
Nas páginas amareladas do seu destino,
Por que se entregou com o coração aberto,
Ao concreto universo masculino,
Ela eleva o tímido - úmido olhar,
Lá fora a lua inteira resplandece,
Deixa o brilho lhe consolar,
Renova o ser com uma prece.
Ela sabe, apesar da imprecisão,
A solidez da vida – continua...
Os sonhos dos filhos estão em suas mãos,
Conduzi-los é uma responsabilidade sua.
Ela mora no aglomerado,
Bem no alto - perto do céu?
É diarista, dá um duro desgraçado,
Nos intervalos recolhe papel.
Ela é só mais uma mãe solteira
Três filhos, cada um de um genitor,
Ela sobe e desce a ladeira,
Multiplica o pão, inventa o amor.
Ela derrama um pranto escondido,
Sente o corpo cansado tremer,
Dentro do velho vestido,
Ela não consegue entender,
Por que tantos versos incompletos,
Nas páginas amareladas do seu destino,
Por que se entregou com o coração aberto,
Ao concreto universo masculino,
Ela eleva o tímido - úmido olhar,
Lá fora a lua inteira resplandece,
Deixa o brilho lhe consolar,
Renova o ser com uma prece.
Ela sabe, apesar da imprecisão,
A solidez da vida – continua...
Os sonhos dos filhos estão em suas mãos,
Conduzi-los é uma responsabilidade sua.