Úbere tristeza
Úbere tristeza à ânsia da noite
me guardas desperto
sem medo, sem sono e sem dono
mas por fim com o assombro
de ver-te tomar tal tortuosa via,
não a mais escura, contudo a mais fria
qual a sentinela é a agonia.
D’angústia os sonhos se perderam
quimera nasceu ditosa,
A devorar a agrura de minha idéia.
Monstro da noite
Deixe-me aqui
pra ver por ventura uma idéia surgir
poder descansar já não pretendo
entretanto não quero divisar tua figura!
Dando vida a este tormento.
Rio de Janeiro, 23 de julho de 2009.