Canção dos Perdidos

Tenho andado pelas ruas

Sozinho, sobe um céu de chuva

Perdido entre assassinos

Escondido sobre os olhares perversos do mal

Protegido por anjos feridos

Odiados por demônios enfurecidos

Tenho andado tão só

Feito um estranho longe de casa

As coisas estão tão difíceis

E eu complico ainda mais

Sobre um som de versos e rimas

Que ninguém consegue entender

Tenho tentado mudar as coisas

Tenho fugido de um destino cruel

Vou indo embriagado

Cheio de vícios

Com as roupas podres a acool

Assustando, assustado

Sobre os olhares impiedosos dos populares

Sem casa, sem identidade

Quem sou eu?

Que eu já fui?

Tantas perguntas que não sei responder

Sem fuga, sem mapa

O que resta nessa vida?

Considerado com uma figura desumana

Marginal insano

Culpado, sem culpa

Pergunto-me?

Onde será o fim do poço?

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 08/06/2010
Código do texto: T2307036
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