ME CHAMAVA DE DOCE MENINA

A perda de um amigo
leva junto uma poesia inteira
Falta-nos rima, métrica, cadê o chão?
No ar sem prumo, um passado sem futuro
Por ora silencia-se inspiração
Fica vazio o peito num apertado coração
Uma grande saudade
Ah! A saudade sim, rimada
preenchida facilmente por lágrimas
É, um amigo que não volta mais

Sobra-nos um pensamento...

Onde estiver meu amigo, tenha paz!
Mais uma jornada terminada
Mais um amigo que precisou seguir
Então, prossiga tua caminhada...

Inté, Eron!
Estimado amigo que na Arte de viver virou Poeta, agora a declamar para os anjos!