Tem sempre um dia, em que o sol não nasce.
As flores não se abrem.
A lua se esconde.
O sorriso sai sem graça.
A tristeza te ameaça.
A brisa leve, sobre a poetisa se esquiva.
Coração abatido fica.
As palavras saem sem rima.
O corpo não se anima.
Olhar tristonho regado de lágrimas persiste.
Sentimento fragilizado sobre o céu nublado insiste.
Rua vazia na escassez de poesia, que é ironia.
Alma melancólica esperando primavera, que é fantasia.
O que me resta, é esperar o outro dia,
e crer que minha alegria vai fazer moradia.
E a mulher audaciosa, vai voltar cheia de energia.