DECEPÇÃO
O meu corpo dá sinais...
A dôr da alma reflete agora no físico!
Que se alastra gradualmente,
Diante de tanta crueldade!
Há trinta dias
Que clamo por justiça!
Fui julgada... apunhalada...
Já não mais vivo...
Apenas continuo a existir.
Ainda assimilando o ocorrido,
Procurando respostas... não encontro.
Quero acordar deste sonho aflitivo!
É tudo tão desumano...tão mesquinho!
Terrível calúnia,
Na qual fui acometida!
Resta-me o silêncio... a indignação!
Como ficar indiferente a tudo isso?
No momento apenas reflito.
Na ânsia aguardo o tempo passar...
E como um animal ferido, recuo!
Desabafo ao rabiscar endecha...
A poetizar...
Até que eu volte a sorrir.
Wal... 30/08/2006.