Vida Na Mira
A vida quando errada
Só tem um caminho
Quando se entra nele
Você está sozinho
Num mundo violento
Não existe mais carinho
Às vezes o inimigo
Pode ser o seu vizinho
As lágrimas que caem
Revelam a despedida
Um futuro já previsto
Sua sorte distraída
Disparos na meia noite
Ponto final da vida;
De quem entrou no erro
E não encontrou saída
Uma carreira de espinhos
De encontro a solidão
Numa mira sanguinária
O alvo é o coração
No corpo pura adrenalina
De uma pseudo diversão
Ontem você tinha chance
Hoje não tem solução.
O silêncio aumenta o frio
A saudade bate forte
De alguém que sai pra rua
Só contando com a sorte
Quando a história contém erro
Logo logo vem o corte
Apagou-se a luz do palco
Entrou em cena a morte
Maximiniano J. M. da Silva - quinta, 21 de Janeiro de 2010