Luto já indiferente...

A morte bateu à porta.

Entrou meio que já de saída,

Como quem não se importa...

Desculpou-se, então,

Por chegar atrasada.

Tal como uma afirmação,

Eu disse: “que nada!”,

Pois nada mais me importava...

Um chá de lágrimas a ofereci!

E ela aceitou de bom grado,

Adoçando o pranto que senti,

Lamentando sobre o passado...

Rafael Saraiva
Enviado por Rafael Saraiva em 29/05/2010
Código do texto: T2287489
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