TERRA DO VAGALUME
Perante a mãe natureza,sou uma terra morta,
sou terra, onde não existe mais a vegetação,
sou triste sítio, que a ninguém mais importa,
o lugar que não sonha mais um coração.
Sou perante a vida, só uma erma grota,
onde o sol tudo queimou, matou a serpente.
Sou uma paisagem que ninguém mais nota,
triste terra, onde não germina uma semente.
Sou um morto, sou uma terra ressequida,
sou um eremita, tão distante de uma aldeia,
quem me olha, não consegue ver a vida,
não tenho plantas, sou só um monte de areia.
Sou uma terra estéril, que nada mais produz,
sou triste, como se fosse o mais poluido rio,
sou lugar, onde nem o vagalume emite luz
sou desprezado, como um deserto bravio.
Perante a mãe natureza,sou uma terra morta,
sou terra, onde não existe mais a vegetação,
sou triste sítio, que a ninguém mais importa,
o lugar que não sonha mais um coração.
Sou perante a vida, só uma erma grota,
onde o sol tudo queimou, matou a serpente.
Sou uma paisagem que ninguém mais nota,
triste terra, onde não germina uma semente.
Sou um morto, sou uma terra ressequida,
sou um eremita, tão distante de uma aldeia,
quem me olha, não consegue ver a vida,
não tenho plantas, sou só um monte de areia.
Sou uma terra estéril, que nada mais produz,
sou triste, como se fosse o mais poluido rio,
sou lugar, onde nem o vagalume emite luz
sou desprezado, como um deserto bravio.