Sem tinta para escrever
Não sabes que quando corro para casa
caio e ninguém me espera
para me valer
Não sabes que as asas que tenho
foram feitas
para o meu resguardo
Não sabes porque sonho
se não,
farías parte de ele
Saberías tudo, até te digo
se na guerra não houvesse feridos
ganhos ou perdidos
Sei, mas tu não sabes
que estou pronta
para adormecer
No colo de um "qualquer"
sabes, na casa onde caio
com as asas emprestadas
... o teu sonho, podía ser o meu
Nós ganhamos, ninguém perde
com as baladas ao anoitecer