CASTIGADO PELO AMOR

Esse coração cambaleia,

Parece está embriagado,

Esse punhal cravado no peito,

Faz-me lamentar o passado.

Essa dor que se apodera de mim,

Como a dor de uma parturiente.

Ai! É o fim.

Fez descansar até mesmo a alegria da harpa,

Já não adianta beber o vinho entre canções,

Toda bebida parece-me amarga.

Todos levantam a voz e cantam com alegria,

A embriaguez deles se dá com o vinho,

Enquanto eu, embriagado de tristeza,

Nesta noite até a lua se envergonhará de mim.

Estou vazio, com fome e sedento de amor,

Abandonado e desamparado como em um deserto.

E essa tempestade de impetuosas águas,

Transbordam e inundam a minha face,

Não sei, porque tanto me despreza!

NATIVA
Enviado por NATIVA em 24/05/2010
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