Súplica
Fecho os olhos,
palavras rudes,
em voz de anjo.
E eu me odeio por não conseguir te odiar
nem por um segundo.
Súplicas fortes
ao véu da madrugada,
a ermo fui deixada,
para verter o pranto da estrela cadente
Abro os olhos,
não te enxergo.
Não há motivos para reações,
e os dias se passam.
Da ansiedade para o limbo,
do limbo para o pranto,
do pranto para a súplica divina.
Só desejo agora sentir a pele do meu anjo.