Elegia de Maio
Dobram sinos Dobram
Gritos
A grinalda desfalece na febre do Sono
Na face pálida não brilha mais o sonho
Lagrimas de adeus
Escoriam sem certeza
Lembro me agora daqueles dias de alegria
Que não voltaram mais a se repetir...
A vida prometia tanto
E não cumpriu nada minha querida.
Dobram sinos Dobram
Tristezas
As rosas murcham em silêncio
Na face pálida não brilha mais a certeza
Lagrimas de adeus
Escoriam sem esperança
Lembro me agora daqueles dias de juventude
Que não voltaram mais a se repetir...
O vento frio sobra
E a chama quente apaga minha alegria.
Dobram sinos Dobram
Silêncio
O beijo consome o último suspiro
Na face pálida não brilha mais a vida
Lagrima de adeus
Escoriam sem horizonte
Lembro me daqueles dias únicos
Que com saudades ficarei até a eternidade...
Todos choram no adeus
Por que a levaram de mim...