Jamais a terei como queria

Pobre de mim, que jamais sentirei

aquela parte de mim, tão dentro de você...

seu corpo aguardando por meu toque,

infinitamente sedento, molhado de prazer.

E minha carne tremendo ao possuí-la,

paixão ardente de todas as horas,

realizando minha comunhão com o sagrado,

num conhecimento adivinhado,

precedente de tanta espera...

Pobre de mim, que jamais saberei

a sublimação do que seria,

por entender o que já era...

LEONARDO VASCONCELLOS
Enviado por LEONARDO VASCONCELLOS em 19/05/2010
Reeditado em 23/06/2013
Código do texto: T2266415
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