Jamais a terei como queria
Pobre de mim, que jamais sentirei
aquela parte de mim, tão dentro de você...
seu corpo aguardando por meu toque,
infinitamente sedento, molhado de prazer.
E minha carne tremendo ao possuí-la,
paixão ardente de todas as horas,
realizando minha comunhão com o sagrado,
num conhecimento adivinhado,
precedente de tanta espera...
Pobre de mim, que jamais saberei
a sublimação do que seria,
por entender o que já era...