Testamento
Queria que pudesses ser
O que um dia sonhastes.
Em frente, sem enganos ter,
Em realidade de absolutas verdades.
Quem vive, vive guerras -
Ardentes, reprimentes;
Quem sobrevive sobe as serras
E pode plantar as sementes.
De tudo isso, sou bem cônscio
E trago-me a desejar:
A sorte de rei Leôncio,
Para que a guerra possas faturar.
Nunca tanto cai uma chuva,
De forma o Sol não retornar:
Lembra-te, quando da abóbada turva,
Para resistir e não se matar.