PESAR APENAS...

AFOGO A DOR DE SER

EM ME PERDER...

BEBO,

RIO,

CHORO,

ME DESCABELO,

ME DESCENTRO,

ME DESCONCENTRO...

ENFRENTO O DESESPERO

DA DOR INESPERADA,

COMO UM ÉBRIO ERRANTE.

NÃO SEI RETORNAR

A TAL MORADA,

NEM SEI DESSA TAL MORADA.

NÃO SEI SE É DIA OU ENSEADA,

NEM SE É NOITE OU PROMONTÓRIO.

TAMBÉM MEUS DESESPERO

É ILUSÓRIO.

DESCUBRO OUTRA FACE OCULTA.

NEGO-A...

NEGO-ME...

ME RESTA O PESO DO PEITO A PESAR

E NESGAS DE LÁGRIMAS DE PESAR,

APENAS...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 14/05/2010
Código do texto: T2257701
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