Poeta sem amor.

Sinto não poder ser totalmente sincero

Sinto por escrever e almejar algo que nunca tive

Falo de amor tão doce e suavemente

Todos pensam que vivi muitos amores

Que tive amores em todos os cantos do mundo

Tive paixões inesquecíveis

Regadas a lasciva, bebida e pó

Fiz coisas que duvido

Mas no fundo sou apenas um mentiroso

Alguém que ama todos e ninguém

Nunca dormi ou acordei amando

Idealizo amores, idealizo alguém a quem amar

Mas não consigo,

Vivo uma solidão dolorida e cansativa

Busco por alguém que já não mais existe

Não me reconheço no espelho

Não reconheço minhas palavras

Já nem me desespero mais

Me acostumei a ser cercado de pessoas

E continuar só

Eu amo e devo muito a muitos amigos

Por enquanto me sinto satisfeito

Nunca perderei a esperança de amar

E nunca deixarei de ser amado.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 26/08/2006
Reeditado em 26/08/2006
Código do texto: T225438