Simplesmente...
Tendo a ignorância como uma bênção
Eu talvez seja um amaldiçoado egoísta.
E não sou culpado
Por simplesmente não me importar.
As pessoas tornam-se insignificantes
E a realidade torna-se intransponível.
As mensagens são pessimistas
E a poesia é escura
Como uma noite de lua nova.
Mantenho-me inconstante
Beirando a ausência do sociopata
Em conflito com a sensibilidade do artista,
Constantemente desesperado como um romântico.
Apenas posso cantar
E continuar meu solene-soturno viver
E expressar o quanto amo...
O quanto sinto...
O quanto deixo de sentir...
Posso apenas continuar a gritar.
Eu apenas busco
Mais uma tristeza para um retrato.
Pois esta é a obstinação de um artista,
Retratar, amar e lamentar.
Amo demais...
Lamento tanto...
Retrato pouco...
Simplesmente, sou apenas um complexo.
Como uma bactéria de males e benefícios.
Sou muito muito pouco para ser.