Vou vivendo
Andando em meio às turbulências de minha consciência,
Sinto a dor de ter falhado,
Falhado na vida e na morte,
Pois os meus sentimentos me destroçam!
Vou caminhando, pois apenas o que me resta são os meus passos,
E estes, me fazem companhia, em junção aos meus problemas
Eu não vejo mais o caminho!
Pois o véu do ódio me cega!
A densa negridão de minha ignorância me tira os pensamentos de sanidade!
E o que me guia é a insana e dolorida garra do ciúme,
E assim vou seguindo, andando e tropeçando,
Nos insanos movimentos de meu coração.