Em fuga
da barca bela
que se derreia
me arremessa
rasga e leva
os restos
de rastos.
grito na atormenta
grata por ser só
silêncio.
sobretudo tento
esquecer que sou
um bicho
da terra
que me espera.
quero
deixar para trás
a raça predadora
que nos devora.
rumo
ao azul perfeito
aonde me espera
enfim a paz.