Prelúdio

A cada dia que passa...

Eu vejo o quanto sou forte

Não sei quanto tempo vou agüentar,

Estou cansado...

Cansado de sofrer,

Cansado de não ter ninguém...

Pergunto-me o porquê,

Gostaria de achar uma resposta.

Mais um vento de angustia passa em minha vida...

Outra lágrima molha o meu rosto

Sinto meu peito vazio...

Sorrio para luz que vejo...

No fim do túnel,

Eu a desprezo...

Não sei se é calor ou frio em meu coração...

Mas é confortável,

Aceito o azedo gosto que me provoca...

Esse é o sabor da falta de alguém.

Fecho meus olhos...

Eu só quero me deitar, só quero morrer...

Escutando esse Prelúdio...

Antes que acabe, sinto minha ferida cicatrizada,

Mas o buraco em meu peito não está fechado...

Apenas foi enganado...

Dando-me a esperança que um dia tudo isso vai mudar.

Então mais uma vez, irei me deitar.

Enquanto o vento da angustia me sufoca,

Rezarei para alguém me salvar...

Por fim, o Prelúdio se acaba...

Sozinho, o que me resta é chorar...

Felipe Pinheiro Braga
Enviado por Felipe Pinheiro Braga em 28/04/2010
Código do texto: T2224576
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