VIVO COMO QUEM MORRE

Vivo como quem dorme

A esperar os belos sonhos de amor

A descansar do dia de dor

Do corpo cansado da angustia vã

Vivo como quem chora

A lamentar momentos assaz

A reclamar instantes de paz

Da paz que um dia foi minha irmã

Vivo como quem morre

Sentindo o frio da desesperança

Da alegria que nunca me alcança

Que diz pra mim: virei amanhã.