Onde?

Por qual curva, seguiu sem mim a minha alegria?

E em qual varal ficaram pendurados,

lado a lado, os versos que fizemos amando?

Eu bem sei que o amor não precisa estar perto para existir,

mas onde estão os desejos fecundados

naquela presença tão sentida?

E agora, que não tenho mais as nossas manhãs coloridas,

o que devo fazer com o resto da minha vida?

Onde foi que a simplicidade dos meus sentidos,

confundiu a tua imagem do que seria um amor verdadeiro?

Quando foi que a minha porta, pra você sempre aberta,

resolveu fechar-se, assim, por inteiro...?

OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 26/04/2010
Reeditado em 26/04/2010
Código do texto: T2220333
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