O coração já tão judiado.
Pobre escrava ali com o seu filhinho.
Nos braços olhando aquele pequeno
Ser que com um raio de sol aquecendo.
o seu corpinho tão pretinho que chegava brilha.
A deus pedindo sem Cezar que o seu cenho a deixasse
Ela o cria, pois sabia que dela a qualquer momento.
Seu filhinho seria lhe tirado, e vendido como se fosse gado.
E dos seus braços foi arrancado, pobre escrava,
Nem o direito de chora lhe foi dado.
O coração já tão judiado.
Os braços vazios apertavam-se o leite derramava.
Pelos cafezais corria e gritava os seus gritos, incomodava.
E com o chicote a calavam, e com um soluço sufocado.
Chorava a saudade do filinho que lhe foi tirado.
Mais um dia já era hora de para de chora, pois a sua.
Mição lá eram pro cria, quando o feitor foi lhe buscar.
com o chicote na mão caio no chão apavorado.
Pois em uma garça a escrava avia se transformado.
Saio batendo suas asas.
Esta foi à primeira garça branca que pelos.
Campos. Livre voava.