Despedida
Agora que a noite já se foi e o dia certamente não chegará
subo novamente a montanha de meu sacrifício
o amor descansa quando morto, vivo é um amor em conflito,
venho me despedir de tudo isso aqui, entregar meu espírito
Aurora, amiga que precede o nascer do sol, não permita que eu o veja
a luz traz a tona aquilo que divide meu querer, morrer ou desaparecer
deixa-me aqui ,que o vento espalhe meu sentimento. E minhas lágrimas
sejam misturadas com o orvalho e assim aniquile este sofrimento
Cada ramo molhado que tocar seus pés lembrara-se de mim
verás eles molhados de minhas lágrimas, enquanto prostrada
lutava e no altar, dava minha vida por ti, não tenho braços que
me acolham ao pé desta montanha, ficarei aqui...
Até que seja dissipada esta luz que insiste em me manter viva
chamando-me de volta, dizendo que vale a pena sair do esconderijo
que este vento leve para longe a ilusão e me ofereça um eterno abrigo
Minha voz calou-se, sou o silêncio, sou uma ave caída num canto qualquer
venho hoje outra vez no altar, absorver nestes últimos instantes
o cheiro do vento no fim da madrugada fria, perdi a motivação e agora a fé
Não pergunte por mim, não me procures, deixe-me seguir, não estou perdida
sei para onde vou e isto me conforta, não tenho você, nada mais importa
quando leres estas palavras não te entristeças, guarde-as. É minha despedida
Agora que a noite já se foi e o dia certamente não chegará
subo novamente a montanha de meu sacrifício
o amor descansa quando morto, vivo é um amor em conflito,
venho me despedir de tudo isso aqui, entregar meu espírito
Aurora, amiga que precede o nascer do sol, não permita que eu o veja
a luz traz a tona aquilo que divide meu querer, morrer ou desaparecer
deixa-me aqui ,que o vento espalhe meu sentimento. E minhas lágrimas
sejam misturadas com o orvalho e assim aniquile este sofrimento
Cada ramo molhado que tocar seus pés lembrara-se de mim
verás eles molhados de minhas lágrimas, enquanto prostrada
lutava e no altar, dava minha vida por ti, não tenho braços que
me acolham ao pé desta montanha, ficarei aqui...
Até que seja dissipada esta luz que insiste em me manter viva
chamando-me de volta, dizendo que vale a pena sair do esconderijo
que este vento leve para longe a ilusão e me ofereça um eterno abrigo
Minha voz calou-se, sou o silêncio, sou uma ave caída num canto qualquer
venho hoje outra vez no altar, absorver nestes últimos instantes
o cheiro do vento no fim da madrugada fria, perdi a motivação e agora a fé
Não pergunte por mim, não me procures, deixe-me seguir, não estou perdida
sei para onde vou e isto me conforta, não tenho você, nada mais importa
quando leres estas palavras não te entristeças, guarde-as. É minha despedida